sexta-feira, 14 de junho de 2013

Planos de salvação



1. Eu pequei - Rm 3.23 - Sabe que você é pecador? Você diz mentiras, tem raiva do irmãozinho e desobedece? Isto tudo é pecado. O pecado separa você de Deus.
2. Deus me ama - Jo 3.16 - Deus odeia o pecado que você comete, mas Ele o ama tanto que fez uma coisa para você não ficar longe dEle: deu Jesus.
3. Cristo morreu por mim - Rm 5.8 - Cristo morreu em seu lugar para que você não fique mais separado de Deus.
4. Eu O aceito - Jo 1.12 - Se você receber Cristo em seu coração, você se torna filho de Deus, e seus pecados são perdoados. Quer orar a Jesus e pedir-Lhe para vir morar com você para sempre e limpar seu coração?
5. Estou salvo - Jo 1.12 ou Jo 5.24 - O que você fez? Isto: abriu o coração para Jesus entrar. Onde Ele mora agora? A Bíblia diz que Jesus nunca mais vai abandoná-lo. Você está seguro nas mãos de Deus.

Irmão faça alguma coisa, favor pense em Deus e nos seu Filho Jesus Cristo...receba o SENHOR JESUS CRISTO sendo seu Senhor e Salvador.
Amem,

Discipulo de Cristo
Fonete Malundo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

TOLERÂNCIA ZERO


Há uma linha divisória entre a longanimidade de Deus e a sua justiça; entre a sua paciência e a sua ação ajuizadora; entre o seu esperar e o seu agir. Pelos exemplos da Bíblia sabemos que a tolerância de Deus é igual a zero para quem ultrapassa a linha vermelha. Vemos isso no anúncio do dilúvio a Noé:
"O fim de toda carne é vindo perante a minha face, porque a terra está cheia de violência. E eis que os desfarei com a terra" (Gn 6.13). Quando a balança de Deus indicou um peso intolerável e irreversível de iniqüidades, entrou em ação a justiça divina. "Pesado foste na balança e foste achado em falta".
Com estas palavras Deus selou o destino de Belsazar, o rei que profanou os utensílios da Casa de Deus (Dn 5.1-4, 27). Registramos também os pecados do rei Azarias, também chamado Uzias, que, como castigo, ficou leproso até a morte (2 Cr 26.16-21; cf; 2 Rs 15.1).
A primeira reação de Deus, na Terra, ante a desobediência, ocorreu no jardim do Éden. O castigo imposto ao primeiro casal afetou toda a raça humana e teve efeito sobre a natureza. A morte fez parte
desse pacote de medidas com vistas a nos fazer lembrar sempre das terríveis conseqüências do pecado:
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12; cf. Gn 3.16-19). No céu, o castigo não foi menos severo, pois "Deus não poupou os anjos que pecaram, havendo-os lançado no inferno, entregues às cadeias de escuridão, e reservados para o Juízo" (2 Pe 2.4).
A intolerância de Deus se manifestou outra vez ao decidir pela destruição de Sodoma e Gomorra:
"Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito..." (Gn 18.20).
A intolerância divina diante da desobediência se revelou também no deserto, em Cades, quando seu povo desconfiou do poder de Deus e julgou impossível vencer os "gigantes" que habitavam na terra prometida. A sentença veio sem meias palavras: "Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Neste deserto cairão vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados no recenseamento, de vinte e oito anos para cima, e que murmuravam contra mim...salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num" (Nm 14.29-30). A Palavra foi fielmente cumprida.
"Seus filhos e suas filhas serão dados a outro povo... o Senhor te levará a ti e a teu rei a uma gente que não conheceste...(Dt 28.32,36; v. Isaías 6.11,12). "Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa...será levado para a Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor" (Is 39.6). "E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos" (Jr 25.11). Essas profecias foram cabalmente cumpridas. Por sua idolatria e corrupção moral, o povo de Deus foi levado cativo pelos assírios (722 a.C., 2 Rs 17.6); pelos babilônios (586 a.C., 2 Rs 25.21), pelos gregos, para Alexandria, no Egito, séc. III a.C., pelos romanos (70 d.C., Lucas 21.20-24). O exílio na Babilônia está bem expresso no livro de Daniel: "No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou" (Dn 1.1). A ruína moral da nação de Judá chegou no ponto em que não havia mais possibilidade de recuperação. A nação
ultrapassou a linha vermelha a partir da qual ficou sujeita ao julgamento divino. O cativeiro dos judeus é um exemplo de que Deus não tolera por tempo indefinido o estado pecaminoso do seu povo. Séculos antes, pela boca dos profetas, Deus os advertiu para a catástrofe iminente. Na descrição das dores por que passaria Jerusalém, Jeremias diz o seguinte: "Fá-los-ei  comer as carnes de seus filhos e as carnes de suas filhas, e cada um comerá a carne do seu próximo, no cerco e na angústia em que os apertarão os inimigos e os que buscam tirar-lhes a vida" (Jr 19.9).
Também Ezequiel: "Esta é Jerusalém... [que] se rebelou contra meus juízos...e não andou nos meus preceitos...executarei juízos no meio de ti...os pais comerão a seus filhos, os filhos comerão a seus pais, e espalharei todo o remanescente a todos os ventos" (Ez 5.5-10).
As profecias davam conta de que haveria atos de canibalismo em Jerusalém, tamanha seria a falta de alimentos. A fome seria de tal ordem que o povo comeria a sola dos sapatos, e as mulheres devorariam seus próprios filhos. Naquele tempo, ninguém deu muito crédito a essas advertências. O povo continuou deitando e rolando em seus "carnavais", orgias e idolatrias. Deus cumpre a sua palavra. O profeta Jeremias foi o único escritor conhecido do Antigo Testamento que testemunho em primeira mão a tragédia que se abateu sobre Jerusalém, 586 a.C. Ele escreveu: "Mais felizes foram as vítimas da espada do que as vítimas da fome; porque estas se definham atingidas mortalmente pela falta do produto dos campos. As mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do meu povo. Deu o Senhor cumprimento à sua indignação, derramou o ardor da sua ira. Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém" (Lm 4.9-12). Passados cerca de 500 anos das lágrimas de Jeremias sobre Jerusalém, e do cativeiro babilônico, Jesus também chorou sobre a cidade. Um choro que foi mais lamento, pranto, soluço e clamor de quem soube com bastante antecedência o que iria acontecer. Jesus profetizou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Porque dias virão sobre ti, em que os teus
inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra..." (Lc 13.34; 19.41-44). Esta predição foi cumprida quarenta anos mais tarde, quando Jerusalém foi destruída pelo exército romano e centenas de milhares de judeus foram mortos. Flávio Josefo (Josef ben Mattatias), escritor e historiador judeu, que viveu entre 37-100 d.C., contou com riqueza de detalhes o que presenciou. Como prova da predição de Jesus, de não ficar pedra sobre pedra, vejam o que ele
escreveu:
"Depois que o exército romano, que jamais se cansaria de matar e de saquear, nada mais achou em que saciar o seu furor, Tito ordenou que a destruíssem, até os alicerces, com exceção de um pedaço do muro, que está do lado do Ocidente... Esta ordem foi tão exatamente cumprida que não ficou sinal algum, que mostrasse haver ali existido um centro tão populoso" (História dos Hebreus, obra completa, Flávio Josefo, LIvro Sétimo, CPAD - 5a. Edição/2001, pg 688).

Quanto à extrema falta de alimentos na Jerusalém, sitiada por 134 dias, Flávio relata:
"Enquanto tudo isso se passava, em redor do templo, a fome e a carestia faziam tal devastação na cidade que o número dos que ela destruía era impossível de se conhecer... Comiam até mesmo a sola
dos sapatos, o couro dos escudos".
Josefo conta também uma história espantosa, terrível e repugnante, que diz respeito ao cumprimento de Jeremias 19.9 e Ezequiel 5.10:
"Uma mulher chamada Maria, filha de Eleazar, muito rica, tinha vindo com algumas outras, à aldeia de Batechor, isto é, casa de hissope, refugiar-se em Jerusalém, e lá se viu cercada. Aqueles tiranos,
cuja crueldade martirizava os habitantes, não se contentaram em lhe arrebatar tudo o que ela tinha levado de mais precioso, tomaram-lhe ainda por diversas vezes o que ela havia escondido para seu alimento. A dor de se ver tratada daquela maneira lançou-a em tal desespero, que, depois de ter feito mil imprecações contra eles, usou de palavras ofensivas, procurando irritá-los, a fim de que a
matassem; mas nem um só daqueles tigres, por vingança de tantas injúrias ou por compaixão, lhe quis usar dessa graça... A fome que a devorava, e ainda mais, o fogo que a cólera tinha acendido no seu
coração, inspiraram-lhe uma resolução que causa horror à mesma natureza. Ela arrancou o filho do
próprio seio e disse-lhe: ´Criança infeliz, da qual nunca se poderá chorar assaz a desgraça de ter nascido durante esta guerra... Para que te haveria de conservar a vida? Para ser talvez escrava dos romanos? Depois de ter assim falado ela matou o filho, cozeu-o, comeu uma parte e escondeu a outra.
Aqueles ímpios, que só viviam de rapina, entraram em seguida naquela casa; tendo sentido o cheiro daquela iguaria inominável, ameaçaram matá-la, se ela não lhes mostrasse o que tinha preparado para comer. Ela respondeu que ainda restava um pedaço da iguaria e mostrou-lhes restos do corpo do
próprio filho. Ainda que tivessem um coração de bronze, tal espetáculo causou-lhes tanto horror, que eles pareciam fora de si. Ela, porém, na exaltação que lhe causava furor, disse-lhes com rosto
convulsionado: ´Sim, é meu próprio filho, que vedes e fui eu mesma que o matei. Podeis comê-lo, também, pois eu já comi. Sois talvez menos corajosos que uma mulher e tendes mais compaixão do que uma mãe? Se vossa piedade não vos permite aceitar essa vítima, que eu vos ofereço, eu mesma acabarei de comê-lo. Aqueles homens que até, então, não haviam sabido o que era compaixão, retiraram-se trêmulos..." (Ibidem pg 675/6). Em determinado momento da caminhada pelo deserto, o povo sentiu falta dos deuses do Egito e construiu um bezerro de ouro. Então, Deus falou a Moisés: "Tenho visto a este povo, e eis que é povo obstinado. Agora, pois, deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma" (Êx 32.1-10). Embora Deus, em razão da intercessão de Moisés, tenha sustado a execução deste juízo, ficou
patente a sua intolerância diante da desobediência.
Vimos exemplos de castigos coletivos, alcançando populações inteiras. Mas são conhecidos os casos individuais em que homens e mulheres de corações endurecidos e desobedientes receberam a justa reprovação divina. Eles ultrapassaram a linha vermelha da tolerância zero de Deus. O rei Nabucodonosor, exaltando a si mesmo, disse: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha majestade? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor, passou de ti o reino. Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor", e ele passou a viver como os animais. Passado o tempo de castigo, ele, finalmente, resolveu louvar, exaltar e glorificar "o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos justos, e pode humilhar aos que andam na soberba" (Dn 4.30-37). Em nossos dias, muitas pessoas só glorificam a Deus depois de uma tormenta. Às vezes precisam comer o pão que o diabo amassou, sentir o peso do castigo divino, descer à olaria de Deus para aprenderem a se humilhar diante do Criador. A história do rei Davi, o ungido de Deus, registra um pecado terrível: cometeu adultério com uma mulher casada e depois armou uma cilada para tirar a vida do marido traído. Embora Davi tenha posteriormente demonstrado sincero arrependimento (v.Salmo 51), Deus não deixou por menos: "Por que desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, mataste à espada, e a sua mulher tomaste por sua mulher. Agora, portanto, a espada jamais se apartará da tua casa..." (2 Sm 11 - 12). A "espada" de Deus veio em forma de violência, conflito e homicídio. Morreu a criança nascida desse ato ilícito (12.14), houve homicídio entre seus filhos (13.28-29), Absalão rebelou-se contra o pai e foi executado (18.9-17), e outro filho, Adonias, foi também assassinado por ordem de Salomão (1 Rs 2.24-25). O pecado de Davi nos leva a refletir sobre a promiscuidade sexual dos dias atuais. Quantos adultérios são praticados por dia só no Brasil? Quantas famílias vivem em intermináveis angústias, traumas, ódio, desespero, demandas judiciais só porque os cônjuges não souberam manter o leito conjugal sem mácula? Quantos filhos sofrendo por não mais receberem o carinho e a proteção de seus pais, porque o marido traidor partiu para mais uma aventura? O ciumento, invejoso e rebelde rei Saul pagou um preço alto por sua desobediência. "Rebelião é como pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei". O Espírito de Deus se retirou de Saul, "e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor" (1 Sm 15.23; 16.14). A Bíblia registra o arrependimento de Saul (15.24,31). Todavia, num gesto de desespero, porque Deus não falava mais com ele, consultou uma feiticeira. A sua situação piorou. "Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar, e não buscou o Senhor, pelo que o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé" (1 Cr 10.13-14).
Mais reflexão se faz necessária. Um número muito grande de pessoas, dentre as quais muitas que se dizem cristãs, consulta os adivinhadores, sejam cartomantes, manipuladores de búzios ou canalizadores. Vimos que tal prática é considerada por Deus como rebeldia. Vejam:
"Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. O Senhor abomina todo aquele que faz essas coisas" (Dt 18.10-12).
"Fez seus filhos passarem pelo fogo no vale do filho de Hinon, praticou feitiçaria, adivinhações e bruxaria, e consultou médiuns e adivinhos, fez muito mal aos olhos do Senhor, provocando-o à ira" (2
Cr 33.6-7; v. 2 Rs 21.1-18). O último versículo, acima, se refere a Manassés, décimo - quinto rei de Judá, onde reinou por cinqüenta e cinco anos. Por estes pecados, e por haver colocado "uma imagem escultura, o ídolo que tinha feito, na Casa de Deus" e "levantou altares a todo o exército dos céus" foi levado cativo para Babilônia. Manassés faz parte do rol dos que precisam primeiro passar pelo vale da tormenta para aprenderem a humilhar-se e a glorificar a Deus. A Bíblia diz em Gálatas 5.20-22 que não herdarão o Reino de Deus quem pratica a prostituição, a idolatria e a feitiçaria (v. Ap 21.8; 22.15).
"Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes, não recorrerá um povo a seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?" (Is 8.19; v. 1 Sm 28.8 cf. 1 Cr 10.13).
"Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus" (1 Co 6.10; v. Ef 5.5; 1 Tm 1.9-10). Está bem clara a advertência e será fielmente cumprida como cumpridas foram as anteriores, porque sem santificação ninguém verá o Senhor. Não podemos viver segundo a nossa vontade.
Precisamos saber qual a vontade de Deus para nosso viver. Será terrível o fim para os que desejam que a Palavra de Deus se ajuste à sua situação pecaminosa. Nós é que devemos nos ajustar ao padrão da
Palavra. Sei que tais advertências estão ficando cada vez mais raras em nossos púlpitos. Parece haver um conformismo diante da situação degradante do mundo, com o aumento do ocultismo, da feitiçaria, do culto a Satanás. O tempo reservado à Palavra tende a diminuir. Vale lembrar as palavras do apóstolo Paulo: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus"(Rm 12.2).
A verdade é que o mau não ficará sem castigo (Pv 11.21). "Eu repreendo e castigo a todos quanto amo" (Ap 3.19). Um dos ladrões crucificados no Gólgota, ao lado de Jesus, reconheceu a dura realidade da justiça divina: "Com justiça - disse ele - recebemos o castigo por nossa rebeldia" (Lc 23.41). Consideremos, pois, "a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado" (Rm 11.22). Por último, fiquemos com a advertência abaixo:
"A carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne... As obras da carne são conhecidas: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus" (Gl 5.17-21). "Lembra-te de onde caíste. Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres" (Ap 2.5). (18.08.2003).

Professor Antony Steff Gilson de Oliveira

CENTRO MISSIONÁRIO CASA DO SENHOR: VIDA NOVA EM CRISTO

CENTRO MISSIONÁRIO CASA DO SENHOR: VIDA NOVA EM CRISTO: É a vida nova recebida pelo Baptismo em Cristo, isto é pela morte e a ressurecção do SENHOR ( Romanos 6: 3-4):  "Ou ignorais que...

terça-feira, 14 de agosto de 2012


"... O ANO ACEITÁVEL DO SENHOR"


Então, pelo poder do Espirito, voltou Jesus para a Galiléia, e sua fama correu por todas as regiões
circunvizinhas. Ele ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. Chegando a Nazaré, onde
fora criado, entrou, num dia de sábado, na sinagoga, segundo os seus costumes, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Ao abrir o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espirito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vistas aos cegos, por em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor. Fechando o livro, devolveu-o ao assistente, e assentou-se. Os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos." (Lc 4.14-21).

Começa no versículo quatorze uma das extraordinárias narrativas de todo o evangelho. Jesus está no culto da sinagoga, onde lê Isaías 61.1,2 (acrescido de 58.6). Com essa narrativa, única nos Evangelhos, enquanto Mateus e Marcos dizem que Jesus anuncia o reino, Lucas mostra que o reino é a Sua realidade, é o Messias, o Cristo, o Ungido de Deus.

UMA ANÁLISE BREVE

Diferentes critérios podem ser utilizados passar estudar este trecho. Pode acontecer que alguém tenha uma veia literária, e através dela veja apenas o aspecto poético de Isaías 61. Observe-se o paralelismo entre os termos apresentados, entre os versos, por exemplo:

"Porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres", e "Restauração de vista aos cegos".
Porque, praticamente, é a mesma coisa que está sendo dita. Quando diz:
"enviou-me para proclamar libertação aos cativos", isso é paralelo a "para por em liberdade os oprimidos".
É a mesma idéia, portanto. E todo esse paralelismo, encontra o seu ponto culminante na expressão final: "para proclamar o ano aceitável do Senhor", que é o objeto da nossa reflexão.

Pode ser que alguém deixe de lado o aspecto literário, mas queira destacar o apelo político do que Jesus afirmou, o que, aliás, tem sido bastante explorado. Busca-se ver o lado político de expressões tão fortes como, "anunciar boas novas aos pobres", "libertação aos cativos", "restauração de vista aos cegos",

"por em liberdade os oprimidos". O apelo político é muito do agrado dos radicais de plantão.

Desejamos, porém, ver a extraordinária lição de apostolado que se encontra no que Jesus Cristo disse, aplicando a Si mesmo. Enfocamos o embasamento de um ministério que é repassado à Igreja de Jesus Cristo. Queremos analisar a missão quer nos foi entregue pelo Senhor, porque vejo que tudo começa com a unção, visto que nenhum empreendimento em nome de Jesus Cristo subsiste sem a unção do Espírito Santo; nenhuma empresa em nome do evangelho, nenhuma campanha, nada, movimento algum pode subsistir em nome de Jesus Cristo se não tiver a unção do Espirito Santo sobre si. Por essa razão, Jesus leu: "O Espirito do Senhor está sobre mim", e daí em diante Ele explica para quê. Pedro num culto de proclamação do evangelho, na casa de um militar, um oficial do exército romano, refere-se ao ministério de Jesus Cristo, e afirma: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele." (At 10:38), o que vai nos conduzir às expressões que definem a plataforma que vai ser seguida por Jesus Cristo, o Seu programa.

"O Espirito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar
liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos." (Lc 4.18).

PROFUNDA CARGA EMOCIONAL

"Pobres". falar de pobreza é uma carga emocional fortíssima. O jornal A Tarde (de Salvador) vem falando sobre a fome e a desnutrição no estado da Bahia. Falar de pobreza traz para nós sentimentos tremendamente emocionais;

"Cativos". Falar de prisão é a mesma coisa. É pesado, é triste, traz mágoa.

"Opressão". Há opressão demoníaca neste mundo. O crente é oprimido, mas não possuído.
Jesus fala de cegueira, e lê essas palavras em Isaías 61, capítulo considerado como o cerne da
mensagem desse profeta. Jesus se identifica com o fato profético descrito, e demonstra ser Ele mesmoas boas novas; o profeta escatológico, o proclamador do evangelho; demonstra ser Aquele que trazlibertação para os oprimidos, função eminentemente messiânica.

Para os pobres, para os cativos, para os cegos, e para os oprimidos que são, não apenas os desafortunados deste mundo, mas todos os que têm necessidade especial de dependência de Deus (Lc1.53; 6.20). Ou na expressão do comentarista de Lucas da Bíblia do Intérprete,"o cativeiro a que Jesus se refere (Lc 4.18, 19) é evidentemente moral e espiritual. O pensamento não se move no plano de abrir portas físicas, para que os presos saiam], mas livrar os homens da invisível, porém terrivelmente real prisão de suas almas".

Na verdade essas palavras de tão forte carga emocional descrevem a falência espiritual à qual Jesus dá especial atenção. E no verso 19: "e para proclamar o ano aceitável do Senhor". Esse ano a ser proclamado é a era messiânica iniciada nele mesmo, na pessoa e na obra de Cristo.
No verso 21, verificamos: "Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos". Os contemporâneos de Jesus não duvidavam que o reino de Deus viria algum dia. Todos criam no reino de Deus. Mas Jesus está ensinando que Deus está agindo agora, naquele mesmo momento, no presente, na obra dEle mesmo. E, assim, Ele se torna o centro da História, e até a História, porque a partir dEle ela passou a ser antes de Cristo (a. C.) e depois de Cristo (d. C.). O propósito de Deus é tudo colocar sob a autoridade de Jesus Cristo.

E aqui O temos Senhor da História, agora com a vinda do reino, exaltado, glorificado nos termos de Mateus 28, final do verso 18 que diz: "foi-me dado todo o poder no céu e na terra". E porque recebemos a graça da libertação, podemos encontrar esta expressão do apóstolo Paulo: "Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso" (1 Co 3.22), autoridade que nos é passada por Jesus Cristo.

AS LIÇÕES

O ser humano vive preocupado com o seu salário, com a inflação que parece querer voltar; com os aumentos das passagens dos ônibus (verdade que agora mais espacejados), o avanço e engodo das seitas, com o desenvolvimento do país, com a paz mundial. Pois Jesus traz uma nova compreensão da vida humana, por isso que, plenamente de acordo com sua plataforma de ação, é o portador da obra redentora de Deus, e oferece Sua palavra e Suas ações como desafio à nossa própria fé.

Muitos contemporâneos de Jesus criam que o reino de Deus era só comida e bebida (Rm 14.12), ou libertação política (Mt 27.39-44; Jo 6.14ss; At 1.6); ou, ainda, poder temporal (Lc 22.24-30; Mt 20.20). Até os discípulos caíram nesse erro?! Mas Jesus diz que o reino de Deus já veio em Sua pessoae dá prova disso (Mt 4.17; 11.1-6; 12.28; Lc 17.20ss). Pois a fraqueza de algumas  pregações está na idéia de que o reino de Cristo ainda virá (pregação do premilenismo e dos posmilenismo ). Não é isso o que Jesus Cristo nos ensina, e permitam-me voltar a Lucas 17.20,21 : "Interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência visível. Nem dirão:
Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque o reino de Deus está dentro de vós." (Mt 12.28; 3.2). É o reino inaugurado, apesar de que será plenamente cumprido na Parousia, na Segunda Vinda (Lc 22.18). É aquilo que C. H. Dodd chamou de "escatologia realizada", as coisas dos últimos dias já estão acontecendo e aconteceram na Pessoa de Jesus Cristo.

Quais são as lições que tiramos desses fatos? A primeira é que Jesus Cristo é o cumprimento das antigas profecias. Apesar de Suas palavras fazerem nascer opiniões diferentes ou de admiração (Lc 4.22), ou de repulsa (v. 28), Jesus cumpre as profecias! Apesar se quererem os Seus contemporâneos os sinais do shalom que Ele traz (v. 23), Jesus Cristo traz a salvação integral, o verdadeiro shalom, a paz. O apóstolo Paulo diz que "Ele é a nossa paz" (Ef 2.14).

A segunda lição é que o reino de Deus é Jesus Cristo entre nós, é o Emanuel. Emanuel é toda uma expressão hebraica, que significa "Deus entre nós", "Deus no nosso meio", "Deus habitando no nosso meio", "Deus conosco". Não é libertação para o futuro, para os últimos dias, mas Jesus é hoje a boa notícia, a graça , a redenção dos homens. Jesus glorificado, Jesus Salvador, Jesus senhor, Jesus, o Cristo, é poder renovador sobre a terra, é salvação para a pessoa humana individual, razão porque o livro dos Atos dos Apóstolos repete até o fim que a verdade está em Cristo Jesus, e mostra o modelo da "Plataforma de Nazaré" na defesa/sermão de Paulo quando fala ao rei Agripa em Atos 26.17,18 :

"Eu te livrarei deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz, e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam remissão dos pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim". Tocado por isso, Agripa diz a Paulo, "Ora, Paulo quase que eu viro cristão" (v. 28 BLH), e esse foi o seu grande erro, perto do reino, mas sem salvação: "Quase aceito o evangelho". O erro de muita gente é um "quase".

A terceira lição a destacar é que a missão da Igreja é dada por Deus. "A missão de Cristo [é] padrão e modelo para missão de sua igreja", diz Grellert em Os Compromissos da Missão.

"Disse-lhes Jesus de novo: Paz seja convosco! Assim como o pai me enviou, eu vos envio." (Jo 20.21). Isso quer dizer que para igrejas que têm como modelo a missão de Jesus, há necessidade de vidas modeladas pelo mesmo Jesus. E assim disse João em sua Primeira Carta: "aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou" (1 Jo 2.6).

"Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir? Mas nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16);

"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendose semelhante aos homens. E, achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz." (Fp 2.5-8);

"Pois os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8.29).

Assim, temos que moldar a nossa vida pela de Jesus Cristo. Então, se como nós afirmamos, Missões é o nosso braço para alcançar este mundo para o Senhor. Temos o fato de que o Deus vivo é um Deus que envia. Os povos pagãos, vizinhos de Israel, não tinham deuses que enviavam a qualquer lugar pessoas com uma mensagem. Mas o nosso Deus é um Deus que envia: Ele enviou Seu Filho ao mundo, diz a Bíblia; enviou os apóstolos; Jesus Cristo enviou os setenta; e envia a Igreja; ele mesmo manda o Espírito Santo à Igreja para a unção, e a nossos corações, por isso Ele nos envia, também ao mundo perdido. "Disse-lhes Jesus de novo: Paz seja convosco! Assim como o pai me enviou, eu vos envio." (Jo 20.21) , "Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu vos enviei ao mundo." (Jo 17.18).

E aí vem, a quarta lição: é preciso redescobrir a importância da escatologia, que é o ponto de contato entre a teologia (aquilo que nós cremos), e a missão (aquilo que nós fazemos). É preciso centralizar tudo na escatologia, porque do ponto de vista da teologia, se não tivermos uma dimensão de futuro, o evangelho deixa de ser evangelho e se torna ética: um clube ético, e só. Se não olharmos para a Segunda Vinda de Cristo, teremos um grupo de idealistas que toda manhã de domingo vem para cantar, orar, e pronto, idealismo apenas e nada mais.
Agora do ponto de vista de Missões, a escatologia é a sua razão. O Povo de Deus não pode ter crise de identidade, pois sabe quem Deus é, e sabe que é o povo desse Deus maravilhoso, Vivo e Verdadeiro!

É povo que sabe o que faz! E sabe para que vive, porque a identidade da igreja como povo de Deus é uma identidade missionária!
Além disso, o povo de Deus não pode perder a memória. Quanta gente desmemoriada lá fora! De vez em quando é dito que "O Brasil está perdendo a memória, destruindo os seus monumentos, e seu passado". A nossa memória é o Novo Testamento, é a Escritura Sagrada! A nossa memória são as ações apostólicas, o que eles fizeram no passado! A nossa memória são os atos da Igreja Primitiva; como agia, assim queremos agora! O Povo de Deus há de estar padrões acima do mundo. Que história é essa de querermos nos igualar ao mundo?! E damos um exemplo: se o mundo vem à Igreja e ouve sua própria música aqui sendo tocada, onde está o fermento levedando a massa? Se nos colocamos no mesmo pé de igualdade, ou até abaixo, como vamos elevar os padrões do mundo? Mas Jesus, o Cristo de Deus, é decisivo e normativo para os assuntos de fé e prática.
Afunilando o assunto um pouco mais, isso vai trazer mais uma lição: é a de que ninguém pode
obedecer às ordens de "ir" ou de "servir" se não tiver amor. Porque a obra de expansão do reino de Deus não pode ser realizada com carência de amor. Aí Jesus perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, [verdadeiramente] tu me amas?" (Jo 21.16). E Jesus perguntou tantas vezes porque Pedro nunca respondia "[verdadeiramente] eu te amo", mas tão somente "eu te amo, eu tenho significativa amizade por ti". Que significa isso hoje? Sem dúvida, temos três passos no compromisso nosso com Cristo.
Quando Jesus nos pergunta, "Fulano, você verdadeiramente me ama?", temos um convite à
autoconsciência. Você tem que tomar consciência de quem é diante de Deus, e deste mundo também. Você representa as mãos de Deus, os pés de Deus e os olhos de Deus; você é um
instrumento de Deus, um agente do reino de Deus. A segunda coisa é que você tem um convite à consciência da Pessoa de Jesus Cristo que é o Senhor do nosso futuro, é o Messias de Deus, é o ungido do Pai, é o Filho de Deus, é o Senhor de nossas almas, é o Salvador de nossas vidas. Você tem, igualmente, um compromisso. Há um hino que diz,
"Eis-me submisso pra teu serviço".
Bonito, não é? Porém, há crentes que parecem que cantam assim:
"Eis-me sumiço...", quer dizer, "caio fora, desapareço, não quero compromisso com a Igreja de Cristo". Mas temos um convite ao compromisso com a Igreja de Cristo. Um convite ao compromisso é o que precisa acontecer conosco, nos termos de Romanos 5.8: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu pôr nós, sendo nós ainda pecadores".
Que o Senhor nos ajude nesses compromissos!

Professor Antony Steff Gilson de Oliveira
www.obeb.com.br / http://www.teologiagratisefenipe.com.br/page10.php




sexta-feira, 13 de julho de 2012

VIDA NOVA EM CRISTO


É a vida nova recebida pelo Baptismo em Cristo, isto é pela morte e a ressurecção do SENHOR ( Romanos 6: 3-4): 
"Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado)" 
E esta nova vida é concretizada nos seguintes elementos: o arrependimento, a crença, o baptismo em cristo, estar na palavra ( guardar a palavra), estar em Cristo, existir espiritualmente, separação com pecado, sentir a natureza de Deus.
Todavia, este renascimento compreende três fases evolutivas ou de desenvolvimento espiritual, que são:
a. Fase de Enfância
b. Fase de Juventude
c. Fase de Maturidade

" Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno." 1 João 2:12 - 14
1)    O Arrependimento - é a mudança de mentalidades.
2)    A Crença - é a aceitação, a recepção da mensagem divina ou a boa nova para ser salvo e bem diferentemente da Fé que é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem ( Hebreus 11:1).
3)    Estar na Palavra - ou guardar a palavra, viver no mandamento de Deus, claro obedecer aos princípios bíblicos. 
4)    Estar em Cristo - é o baptismo no SENHOR, isto é o revestimento de Cristo.
5)    Existir espiritualmente - quer dizer o despojamento do ser antigo, carnal para viver segundo o espirito no reino dos filhos de Deus, espiritualmente vivificados. 
6)    Separação com pecados - é respeito das regras realisticas divinas que nos levam à santidade.
7)    Sentir a natureza divina - experimentar a vinvência cristã ou manifestar Deus no homem. Concretamente, Deus estar no homem, dirigindo o homem.
O que nos importante agora, é procurar as formas de como chegar a esta nova criatura, isto é, " nascer de novo", para a mudança de corpo, de um corpo carnal para o corpo espiritual ( João 3:3), é de saber como atingir ou alcançar esta nova vida e o seu significado.

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."

O novo nascimento quer dizer " nascer de água e de espirito", João 3:5 ou é também nascer do Alto. E sabemos que existem dois tipos de natalidalidade, uma que é carnal e a outra é espiritual, "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito."Romanos 8:5,( João 1:12 - 13, João 3:6). Neste caso, a natalidade que nos interesse é espiritual, caro irmão já recebeu cristo? Faça-o agora e mude a sua vida.

Como chegar a nova VIDA em Cristo? Sob a orientação do SENHOR na sua palavra dizendo que temos de nos arrepender e crer no SENHOR Jesus Cristo, a palavra, a luz, a água de vida ou a fonte de água. ( João 1:12-13; 3: 14-16). Nestes versos percebemos que cristo se representando como a serpente de Bronze, (Numeros 21: 5-9), este esquema nos ajuda chegar ao novo nascimento espiritualmente " mirar a serpente de bronze" ou crendo em Jesus Cristo, a palavra ou água e pelo Espirito Santo ou Espirito Vivificador ( Jeremias 2:13; João 4:14), mas também, a água pela qual " os que creram, nascerão de novo" significando o " Espirito Santo" que poderão receber os que acreditarem a palavra do SENHOR. Será que o irmão já recebeu o Senhor Jesus Cristo? pode fazê-lo agora? Abra o seu coração e receba o Salvador Jesus Cristo?

Vamos ver como se aplica o novo nascimento em Cristo e vê passo a passo, como Deus trabalha em nós quando começamos a entrar neste reino tão maravilhoso de paz e amor:

1º O Arrependimento: começa em retornar em vós mesmos, tomando consciência da perdição, da culpa que pesa sobre vós. Lamentando deste facto errôneo, agora passa-se a decisão de mudança, de posição ou de vida, quer dizer de mentalidade ou de direcção ( Números 21:7, Marcos 1:15, Lucas 24:47).

"E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." Marcos 1:15. Em muitos casos, as pessoas trocam os procedimentos cristãos, cream antes do arrependimento, aceitando o SENHOR JESUS CRISTO sem a mudança ou sem sentir que elas foram erradas não mereciam nada, mas pela graça esta culpa já não vale, se dicidirem abandonar o caminho antigo. É para dizer que o arrependimento, só vale, uma vez por todo - não precisamos fazê-lo cada vez mais, porque ninguém pode comer os vomitos após de os lançar.

2º A Crença: Aceitar ou olhar a Cristo, a quem foi mordido (veneno da serpente o pecado) deveria olhar para conservar a vida ( Números 21:9) ou aquele quem acreditar terá a vida eterna e ser filho de Deus, assim nascemos de novo ( João1:12, 3:14-16).

3º Viver sob a direcção da Palavra do SENHOR: que nos resgatou e revivificar, crescendo dela como os renascidos  ( 1Pedro 1:23-24; 2:2-3), deixando que a palavra seja nosso mandamento, sendo lei real ( 1João 2:5-7, Tiago 2:8).

4º Estar em Cristo: A todos os que nasceram de novo vivem em Cristo e bem protegido pelo SENHOR. Para dizer também, a nova criatura em Cristo precisa da cobertura ou revestimento do nosso SENHOR Jesus Cristo, estando morando em Cristo, o baptismo de Jesus, a libertação do antigo corpo para o novo, segundo a imagem de Deus, 2 coríntios 5:17, nisso acontecem o seguinte: anulação das coisas antigas e criação das novas.

a. Aquele que nasceu de novo, vive sem pecado e não é condenado – está separado dos antigos comportamentos da carne: 1João3:9-10.

b. A criação das novas coisas – neste facto começa a nova experiência da natureza divina, passando pela mudança da vida e existir espiritualmente: estar convecido como filho de Deus: Romanos 8:16.

Estando regenerado convém-nos esquecer as práticas antigas que nos separavam de Deus Vivo Eterno. E muitos daqueles que nasceram de novo, viram os seus nomes ser trocados como simbolo da nova vida e nova criatura, tais como:

1. Abraão,
2. Paulo,
3. Sara,
4. Cefas,
5. Israel.

Nascer de novo segnifica, passar nos seguintes processos:
1)    Ter novo nome - Apocalipse 2: 17 
2)    Novo mandamento – João 13:3 
3)    Nova Habitação ou morada – Apocalipse 3:12 -13 
4)    Novo Espirito – Romanos 7:6 
5)    Nova Direcção – Hebreus 10:20 
6)    Novo Cântico – Apocalipse 5:9 

Crer em Jesus Cristo nos oferece o poder de ser filhos de Deus, nascido não do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do homem, mas de Deus ( João 1: 12-13), isto quer dizer que não nascemos pela filiação (sangue), pelo esforço (carne) e pelos congreços humanos (homem)…mas amado irmão ou irmã pela sabedoria e vontade de Deus Vivo em Jesus Cristo.


  • Sera que o nosso irmão já faz parte desta linda família dos Filhos de Deus Eterno Criador de todas as coisas que ELE fez só pela sua GLÓRIA ?
  • Pode recebe-LO (JESUS CRISTO) agora?
  • Aceita ser chamado Cristão porque mudou a sua vida e já acompanha e está ligado ao nosso SENHOR JESUS CRISTO?




QUE O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO VOS ABENÇOE



Discípulo de Cristo
Malundo Muleleno

Cidade do Luena – Moxico/Angola.
14 de Julho de 2012


quarta-feira, 4 de julho de 2012

PROPÓSITO DA CASA DO SENHOR

De visto dos acontecimentos da era em que atravessamos, a vida comunitária, congregacional, sectorial, confessional, denominacional e outras formas de vida social que dominam as nações, as raças, as tribos e as famílias. Esta situação influi sobre o cristianismo de forma geral fraquejando o CORPO DE CRISTO, ao ponto que as igrejas ou as denominações religiosas erguem-se em tribos espirituais ou impérios, desfazendo a unidade da FÉ ou da ESPERANÇA em Deus Eterno.

Desses factos, a Missão do Senhor JESUS CRISTO recebida deseja-se um Centro Missionário Evangélico Cristão intercongregacional apoiando-se na FAMÍLIA como Igreja Primitiva (Romanos 16:1-5; Filemon 2).
Incorporando ensinamento sobre a UNIDADE dos filhos do SENHOR JESUS CRISTO, segundo Efésios 4:3-7 e reunimos com as outras igrejas só quando respeitamos o Efésios 4.Por consequência, sem a unidade da fé, o inimigo achará espaço de penetração e de perturbação dos filhos de Deus vivo Jeová em tempos das tentações generalizadas, propondo a sua união diversificada e globalizada. Nisso o impuro se mistura ao puro e intoxicando a verdadeira Igreja de Cristo. Por isso a nossa missão age com todas as graças que a Biblia nos oferece para divulgar a verdade para todos e em família, nas reuniões cristãs. Confiando no poder e profundeza da palavra Divina em toda humilidade da partilha da palavra e oração.


1. FUNDAMENTO DO CENTRO MISSIONÁRIO CASA DO SENHOR

Por nós, JESUS CRISTO é o fundamento do CENTRO MISSIONÁRIO CASA DO SENHOR e dELE colocamos os muros de construção como BASES os ensinamentos dos Apostolos e ESPIRITO SANTO como coordenador de todas as acções dentro da CASA DO SENHOR que somos nós. No entanto, com a sua ajuda visamos combater ou suprimir os sinais do inimigo(satanas) que estão semeados na Igreja actual sincrética; isto é apurar a palavra falada. Do mesmo modo, não pouparemos as falsas doutrinas que confundem os membros do Corpo de Cristo, disso, despertamos, aprofundamos, promovemos e enchemos a palavra como coluna da verdade na Igreja sem cores, a FAMÍLIA.

A vontade do SENHOR JESUS CRISTO é que todos forem chamados Filhos da Casa do Senhor, nela sendo lugar em que passamos todos os momentos, a família, constituindo o REDIL sagrado.

Em relação as autoridades temporárias deste mundo, como está escrito, merecem a nossa sumissão, porque quão poder têm quão vêm de Deus, Romanos 13:1. E tendo em conta que a obra politica é panacéia da paixão secular que cega a missão escatológica da "Igreja" de Cristo na terra e dividindo-a cada vez mais, partindo destes factos o nosso Centro Missionário Casa do Senhor declara o seguinte:

Põe-se na observância da separação da politica e da igreja de Cristo. Mas, apresenta-se como parceira avisada e contribui na pacificação dos espiritos ou cidadãos, na consolidação da paz e harmonia social defendendo os valores morais e éticos das famílias.
organiza as suas acções de reúnião segundo a verdade biblica nas Famílias em grupos dirigidos pelos lideres ou pastores de Famílias e organizadas por cidades: IGREJA DA CIDADE unindo as famílias cristãs.
É um organismo sem âmbito com fins lucrativos, reunido na CASA DO SENHOR que é a família. Mas defendendo a doutrina cristã ou a sã doutrina segundo os apostolos de CRISTO, nisso somos APOLOGÉTICOS e digamos não a mistura, Estado secular e Igreja de Cristo.

2.BASES:

A CASA DO SENHOR tem bases apostólicas seguintes: 1) ENSINAMENTO APOSTÓLICO; 2) COMUNHÃO FRATERNA; 3) FRACÇÃO DO PÃO; 4) ORAÇÕES. Estas bases cristãs são possíveis só dentro de uma Família em que as pessoas nascidas de novo se reunem em torno do nome de JESUS CRISTO nosso SENHOR na sua HUMILIDADE E AMOR. Tendo por finalidade à UNIDADE CRISTÃ SEM CORES E TRIBOS ESPIRITUAIS ERGUIDAS PELOS LIDERES ACTUAIS, CHEIOS DE DIVISÕES, CIÚMES E CONTENDAS. PORTANTO, DEUS NOS CHAMOU A UNIDADE PARA QUE HAJA BENÇÃO E VIDA NO NOSSO SEIO COMO FILHOS DE DEUS ( Salmos 133: 1-3).


3. ESTRATÉGIAS:
As estratégias que nós colocamos permitem atingir os objectivos doutrinais da salvação do homem e facilitar a unidade da fé cristã.


1. Restaurar a missão apostólica,

2. Combater a mixordia mundo-Igreja de Cristo,

3.Suprimir o tribalismo espiritual entre os cristãos que resulta das denominações,

4. Despertar a potência da REUNIÃO CRISTÃ DENTRO DA FAMÍLIA (IGREJA),

5. Encher a palavra do SENHOR na Família como era antes,

6. Honrar Deus e Jesus Cristo na Família,

7. Preparar os filhos da Casa do Senhor para o arrebatamento.


4. IDEOLOGIA:

Tal qual nos foi revelado pelo nosso SENHOR JESUS CRISTO na hora em que nos chamou à esta missão disse-nos: que temos de voltar aos ensinamentos dos doze apostolos, pregando só Jesus Cristo de nazaré, pela palavra e poder e revelando as dimensões e profundeza de Deus dentro da Casa do Senhor, agrupando as famílias. Sendo um Centro que luta pela união dos filhos de Deus e saindo no meio dela (igreja secular, distraida manipulada pelos governos seculares).


Mensagem aos leitores:                        
Caros irmãos em cristo, paz e amor!

Sabemos que o tempo está correr a dupla mudança e a chegada do grande dia do SENHOR JESUS CRISTO está batendo as nossas casas. Por isso, necessitamos de ficarmos SOBRIOS e VIGILANTES, porque o satanás está nos rodeiando como leão afomentado, procurando a quem devorar. E se olhamos dentro das igrejas que nascem nas nossas cidades, podemos nos perguntar a quem beneficiam estas denominações todas? a Deus vivo ou a Satanás? claro ao Satanás que reina dividindo os filhos de Deus. Veja só se tu tens poder de entrar nas outras congregações sem te pedir o baptismo segundo as suas vontades organizacionais e segundo o parecer do líder religioso daquela congregação? Portanto, irmão, precisamos de algo que seja simples e humilde a Casa do Senhor a sua familia, podes reunir os irmãos , os amigos e aqueles que necessitam da salvação em Jesus Cristo e logo, estar dentro da verdadeira Igreja de Cristo, como ELE disse onde estão dois ou três reunidos em meu nome, EU estou no meio deles: está REUNIÃO CONSTITUI A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO e isto é só possível dentro da casa ou família. Aqui, ninguém é detentor do poder divino de forma orgulhosa e isolada. Mas, todos participam no alcance do amor de JESUS CRISTO, ALELUIA.


Pedimos que abramos e constituíssemos as nossas casas como IGREJA para que possamos contrariar o inimigo que já está dentro dos templos actuais e dirigindo-os segundos as suas práticas que resultam em ciúmes e contendas entre os servos e filhos de Deus. Dou-vos exemplos de alguns procedimentos que revelam os s
inais de Satanás na Igreja:

1.
Viagem a terra santa:


A busca do óleo ou azeite do tempo de Jesus Cri
sto, oferecido pelos judeus,

Engarrafamento da água do rio jordão, mar vermelho e lago galileu.
Uso da áreia da sepultura do SENHOR JESUS,

Manipulaçã
o das pedras do monte sinai,

Mistura do azeite com folha de oliveira onde " pregava Jesus Cristo".


2. Outras coisas:


Venda da bençã
o usando o termo sacrificio.

Manipulação dos amuletos,

Senarização
dos cultos em espectaculos,

Enriquecimento egoista dos lideres fundadores d
as religiões ou denominações,

Diminuição do
Poderio em nome de Jesus Cristo como o único lider e cabeça da igreja,

Espaço
de ensino para homossexuais,

Ecumenismo propos
to pelos governos seculares,

Reconhecimento das igrej
as pelo governo deste mundo,

Promovendo separação dos cristãos.


Amados meus, claro entendemos que a profecia de Daniel está a ser realizado e o poder do anticristo está a ser implementado nas nossas sociedades e directamente na IGREJA, mas nós podemos ser salvos só quando fortalecemos a FAMÌLIA em ORAÇÃO, FRACÇÃO DO PÃO, ENSINAMENTO APOSTÓ
LICO E COMUNHÃO FRATERNA.

Desejo-vos Vigilâncias e cautelas,




Discípulo de Cristo
Malundo Muleleno

Cidade do Luena
Moxico – Angola
04-07-2012